Sem Sentido.



Acordar sobre o mesmo teto todo dia. Olhar e ver que tudo começou de novo.
 Levantar da cama, ir até o espelho e olhar bem fundo nos próprios olhos, e se
 perguntar: Quem é você? Apenas um reflexo que está debaixo da luz? A pessoa
 do reflexo é apenas um conjunto de tecidos? Apenas mais um rostinho bonito com olhos castanhos?
 O que acontece quando não  consego ver em meu próprio reflexo aquilo que outras
pessoas veêm em mim? Será que realmente sou valorizado? Ou será que sou
valorizado mais do que mereço? Freud... onde está você pra me explicar isso agora?
  Procuro o equílibro nisso tudo. E sinceramente, quanto mais procuro a resposta, mais
 longe fico dela, mais vezes volto ao nada. Fico tentando imaginar o que significa um
"Vocé é você mesmo" vindo da boca de alguém próximo. "Você é você mesmo"? 
Mas quem realmente é "você mesmo"? onde eu encontro essa pessoa? Essa pessoa
ótima, que todo mundo fala... é a mesma que enxergo no espelho? Essa pessoa ótima 
que ouço dos outros, é algo que provoque tanto medo assim? Medo de perder? Machucar? E se eu souber perdoar? E se eu for o cara normal do espelho? Qual a diferença? Por que é tão difícil achar
 respostas para essas perguntas? E qual o porque delas existirem? Tão difícil quanto saber como
 2 situações tão opostas podem ter algo em comum, além da diferença. Escrever perguntas, muitas 
perguntas, perguntas sem resposta, respostas sem sentido... sem nenhum sentido.

Autor : Reuel Jonathan

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